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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

DIRETO PARA A VITRINE

Janaína Zilio/Ag. Assmann
Felipe Rocha, aos 15 anos de idade, já disputou duas temporadas na Europa
Gelson Pereira
gelson@gazetadosul.com.br



Felipe Rocha, cria do projeto Cestinha/Sesi/Unisc, está de malas prontas para os Estados Unidos. Depois de duas temporadas na Espanha, defendendo o DKV Joventut, de Badalona, o garoto de 15 anos viaja hoje à noite para Bradenton, na Flórida. Na América, Felipe irá jogar basquete na IMG Academy, uma escola filiada à Miami University, que revela talentos para a liga universitária e para a NBA.

O garoto começou a carreira internacional em 2008, quando surgiu a oportunidade no DKV Joventut. Na Espanha, ele permaneceu até julho deste ano, onde conquistou o vice-campeonato nacional da categoria até 15 anos pelo time catalão. As atuações na Europa lhe renderam a convocação para a seleção brasileira sub-15, vice-campeã do Campeonato Sul-Americano, realizado no mês passado. O Brasil foi derrotado pela Argentina na final do torneio disputado em San Andrés, na Colômbia.

A trajetória, bem como a altura de 2,01 metros, despertaram o interesse do melhor basquete do mundo. Empolgado com o novo desafio, Felipe demonstra ter os pés no chão. “As temporadas na Espanha, a seleção e agora a oportunidade nos Estados Unidos mostram que eu estou no caminho certo. Mas sei que não posso relaxar, sempre posso melhorar. Isso é fruto de muito trabalho e, para ir mais longe, eu sei que tenho de seguir trabalhando muito mais”, afirma o guri.

Na IMG Academy, Felipe poderá estudar inglês. A escola já revelou estrelas da NBA como Vince Carter, ala/armador do Orlando Magic, e Kevin Martin, ala/armador do Sacramento Kings. Seguir os passos até a liga profissional norte-americana também é objetivo do jovem atleta. “Todo mundo se imagina na NBA, mas isso é consequência do trabalho. As conquistas vêm aos poucos”, observa o garoto, fã de Michael Jordan e Kobe Bryant.

O basquete, para Felipe, vem de berço. Ele nasceu no mesmo ano do histórico título brasileiro do Pitt/Corinthians. “Ele ia no colo para o Poliesportivo”, brinca o pai, Marion Rocha. O tempo passou, Felipe cresceu, veio o Cestinha e os convites para o exterior. Nas duas temporadas na Europa, os aprendizados, segundo o garoto, foram dentro e fora de quadra. “Além da evolução técnica, a gente evolui como pessoa também. E quanto mais experiência se adquire, melhor”, assegura.

A partir da noite de hoje, até junho do ano que vem, Felipe ficará novamente milhares de quilômetros distante da família. A mãe, Marinês Rocha, confessa já sentir saudades. “Nesse tempo todo que ele ficou lá (na Espanha), a saudade foi muito grande. Mas conforta saber que tudo isso é para o bem dele. Ele está fazendo o que gosta”, afirma Marinês.

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