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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Projeto Cestinha/SESI/UNISC completa 10 anos

Projeto Cestinha/SESI/UNISC completa 10 anos

O projeto Cestinha Sesi/Unisc tem disseminado o basquete na região há uma década. Apenas em 2010, foram 1,2 mil crianças e adolescentes atendidos. Desses, 1.127 integraram o projeto social, do qual participam crianças e adolescentes de ambos os sexos, entre 9 e 15 anos. O ojetivo é revelar talentos no esporte, além de estimular a prática esportiva, incorporando-a no cotidiano dos jovens.

Jéferson André Wessling, 15 anos, é um exemplo. O estudante participa dos treinamentos do projeto social que ocorrem na Escola Municipal Otto Brands, em Venâncio Aires. “Eu nunca tinha nada para fazer em casa. Em 2010, minha mãe sugeriu que eu procurasse algum treino esportivo. Foi aí que conheci o Cestinha”, relembra. Patrine Silva, 11 anos, participa do projeto no mesmo ponto que Jéferson. Mas, mais do que atividade física, ela reconhece a importância do Cestinha em todos os aspectos da sua vida. “Eu aprendi a ter mais disciplina e vontade de estudar”, salienta.

Neste ano, o projeto está presente em seis pontos localizados em Santa Cruz do Sul, dois em Venâncio Aires e um em Vera Cruz. As crianças treinam duas vezes por semana, comandadas por monitores acadêmicos do curso de Educação Física. Além disso, participam de três encontros por ano, quando todos os integrantes reúnem-se no Ginásio do Complexo Esportivo da Unisc, ganham lanche e disputam partidas de basquete durante todo o dia.

O coordenador do projeto, professor Gilmar Weis, comenta que os monitores têm reuniões quinzenais para discussão dos trabalhos e atualização por meio de palestras e estudos. “Nossas crianças são orientadas para o processo e não para o resultado. Para nós não importa quem ganha e quem perde”.

Equipe federada
Nos treinamentos realizados pelo projeto social, os participantes que demonstram uma maior habilidade no esporte têm a oportunidade de integrar os treinamentos de equipes federadas, que participam de competições em nível estadual, nacional e internacional.

Ao todo, são 73 atletas que realizam treinamentos três vezes por semana, comandados por monitores mais experientes. Os garotos têm a chance de participar, com todas as despesas pagas, de competições como a Taça RS, o Campeonato Sul-Americano, a Taça Joinville e o Campeonato Estadual. Os resultados alcançados, inclusive, são motivo de comemorações. “Nossos meninos jogam de igual para igual com qualquer equipe do país”, afirma o coordenador do projeto.

Esse destaque, aliás, motiva muitos atletas a adotarem o basquete como profissão. Por ser 15 anos a idade máxima para participar do Cestinha, muitos jovens continuam sua trajetória em equipes de vários estados do Brasil, além de serem contratados por times estrangeiros.

Weis, que está à frente do projeto desde sua fundação, em 2001, comenta que em sua antiga trajetória como treinador de basquete percebia que muitos garotos paravam de jogar para fazer faculdade fora de Santa Cruz do Sul. “Procuramos encaminhá-los para que continuem no esporte, porque evoluir é pensar na continuidade”, finaliza.

O projeto conta ainda com o apoio das prefeituras de Venâncio Aires, Vera Cruz e Santa Cruz do Sul, da Pioneer Sementes e da Escola Educar-se.

Pontos de treinamento:
- Santa Cruz do Sul: Bairros Bom Jesus, Menino Deus, Margarida/Aurora e Escolas Alfredo Kliemann e Hildebrand
- Venâncio Aires: Escolas Otto Brands e Cidade Nova (em breve o município terá mais um ponto, destinado a atletas federados)
- Vera Cruz: Escola Elemar Kroth

Fonte: Assessoria de Comunicação UNISC

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