De 15 a 18 de julho, o ginásio da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) foi palco dos jogos de integração que comemoraram os 10 anos do Projeto Cestinha Sesi/Unisc. As disputas ocorreram entre as equipes das categorias Mini e Mirim do Cestinha, de Santa Cruz; Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte; União, de Porto Alegre; e Ceat/Bira, de Lajeado.
De acordo com o coordenador do projeto, professor Gilmar Weis, o objetivo foi proporcionar um maior intercâmbio não só das equipes gaúchas, mas também de outros estados. "Com esses jogos, oferecemos aos atletas do Cestinha outra realidade, tendo em vista que o padrão de jogo varia de um estado para outro, como no caso da intensidade e do volume", afirma. “Os atletas do Cestinha tiveram um ótimo desempenho e as disputas mostraram que estamos no caminho certo”, avalia Weis.
Para o coordenador, estar à frente do projeto há uma década é uma enorme satisfação. “Cada vez mais crianças querem participar e isso é um bom sinal. O Cestinha está dando ótimos resultados”, destaca, referindo-se aos jogadores que começaram no projeto e hoje integram equipes nacionais e internacionais.
Segundo Flávio Deivis Furtado, técnico e coordenador do Minas Tênis Clube, integrar os jogos foi uma forma saudável de contribuir na formação dos atletas. “Viemos apoiar o projeto para que ele seja ainda mais forte e prestigiado pela comunidade de Santa Cruz”, ressalta. Atualmente, 10 monitores são responsáveis pelas aulas de basquete do Cestinha, que conta com cerca de 1.200 alunos de 9 a 15 anos de idade.
Mais responsabilidade
Muitos ex-alunos do projeto atuam hoje como monitores das equipes sociais e federativas do próprio Cestinha, como Thiago Rauber, 24 anos. Desde 2006, ele ensina aos jovens atletas tudo o que aprendeu durante o período em que foi aluno. “Participando do projeto, a responsabilidade deles aumenta e as atitudes mudam. Há uma socialização maior entre os jogadores e eles fazem mais amizades”, comenta Rauber.
Fotos: Felipe Nopes
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