Um grupo de representantes da Federação Angolana de Basquetebol esteve em Santa Cruz do Sul para conhecer o Projeto Cestinha, mantido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) em parceria com a Unisc. A delegação era composta por quatro pessoas e conheceu o campus da Unisc, visitou os bairros Menino Deus e Bom Jesus, onde o Projeto Cestinha mantém polos de treinamento, e acompanhou o treinamento dos atletas federados no ginásio da Instituição. Os visitantes participaram ainda de reuniões técnicas com a equipe de trabalho do Cestinha O secretário executivo da Federação Angolana, Tony Sofrimento (na foto, em pé, ao centro), também ministrou uma palestra, no auditório central, para os alunos do curso de Educação Física e para os integrantes do Projeto Cestinha. Ele abordou o tema O Basquetebol na África e em Angola. No segundo e último dia da visita, a delegação angolana esteve reunida com a reitoria da Unisc para tratar de convênios e projetos futuros em parceria. O objetivo da Federação Angolana de um projeto semelhante ao Cestinha no país africano. Criado em 2001, o Projeto Cestinha tem a finalidade de proporcionar a crianças e adolescentes de ambos os sexos, entre 9 e 15 anos, a prática do basquetebol, criando o gosto e o hábito para que mantenham as atividades, incorporando-as no seu cotidiano para toda a vida, orientando-os a um processo emancipatório e cidadão, a partir das áreas da Educação e Saúde, e ao esporte com fins educativos. No início eram 170 crianças e adolescentes e, em 2009, esse número já chegou a 1.154 integrantes, devidamente cadastrados. Desse total, 1075 são alunos do social e 79 pertencem às equipes federadas. Trata-se de um trabalho realizado junto às comunidades de diferentes bairros de Santa Cruz do Sul, distribuídos em seis locais de treinamento, além de quatro locais em Vera Cruz e um no município de Venâncio Aires. O projeto já formou atletas que hoje integram, inclusive, equipes dos Estados Unidos e do eixo Rio-São Paulo.


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